Religiões e Seitas

Satanismo




Satanismo é a adoração de Satanás e o uso da feitiçaria com intenções malignas. Hoje, grande parte das pessoas que pertencem ao movimento satanista declaram-se neopagãos. Na cosmovisão dos neopagãos, os cristãos distorcem o desenvolvimento da humanidade ao enfatizar o domínio do intelecto sobre outros aspectos da psiquê humana. Os neopagãos afirmam que os seres humanos devem viver em harmonia com a natureza e não subordinar vontade e emoções a Deus.
Para os neopagãos, a religião é uma atividade prática realizada mediante rituais e cerimônias para alinhar os participantes com a ordem cósmica e assim liberar o poder místico que existe dentro deles.
As raízes do movimento neopagão estão no romantismo do século 19 e no desejo de exaltar as emoções e sentimentos acima do intelecto. O poeta William Blake e o escritor Alphonse Louis Constant [1810-1875], também conhecido por Eliphas Levi, são considerados pelos neopagãos como expoentes modernos do movimento. Mas não param aí. Também incluem a fundação da Ordem da Aurora Dourada (Golden Dawn), em 1888, na Inglaterra, o poeta W. B. Yeats e o mago negro Aleister Crowley. Esta lista foi crescendo e incluiu Margaret Murray, que disse ter descoberto evidências de uma religião de bruxaria na Inglaterra anterior à Reforma protestante, e Gerald Gardiner, dono de um museu da bruxaria na ilha de Man. A maioria dos grupos de feitiçaria ritual acham suas origens nessas fontes e na crença comum de que são herdeiros de tradições religiosas milenares.

E a Bíblia, o que diz disso?
Tecnicamente, o feiticeiro seria uma pessoa possuidora de conhecimentos sobrenaturais, sob a forma de bruxaria ou magia. Serve-se de poções, cuja eficácia depende de palavras mágicas, proferidas segundo determinados rituais, já que acredita estar investido de forças sobrenaturais, adquiridas por meio da comunicação com os espíritos dos mortos [Is 8.19]. Já a palavra mago, empregada na Bíblia, é tradução grega [magoi] do hebraico hartom, e refere-se à pessoa que pertence a classe dos escribas sagrados, peritos na escrita e possuidor de vastos conhecimentos [Dn 1.20], inclusive ocultos. No Egito, dois magos chamados Janes e Jambres [2 Tm 3.8] se opuseram a Moisés. Os feiticeiros e magos existiram também na Babilônia, Síria e outros países pagãos.
A Bíblia considera as práticas de idolatria, feitiçaria e magia atividades relacionadas às forças satânicas.
"Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor, e por estas abominações o Senhor teu Deus as lança fora de diante dele. Perfeito serás, como o Senhor teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor teu Deus não permitiu tal coisa". [Deuteronômio 18.10-14]
"Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei". [1Samuel 15.23].
E a atividade satânica no Antigo Testamento é apresentada como uma força oposta a Deus e aos Seus seres intermediários pessoais, os malakim [anjos]. No Novo Testamento, juntamente com a expressão gregadaimon [demônio], a presença de demônios é descrita como sinônimo de espírito imundo [akatharton - Mc 1.24-27; 5.2-3; 7.26; 9.25; At 5.16; 8.7; Ap 16.13] e também espíritos malignos [ponera - At 19.12-16]. A maioria das referências descrevem a atividade desses espíritos ou demônios, em especial a possessão.
Na Bíblia nunca se faz menção do feiticeiro a não ser em conexão com os demônios familiares, porque pertencem a mesma classe dos que invocam os espíritos dos mortos.
Os cananeus consultavam feiticeiros [Dt 18.9-12], assim como os egípcios [Is 19.3], mas ao hebreu fazer tal coisa era uma desonra, significando pecado de apostasia [Lv 19.31; 20.6; Is 8.19]. O pecado de feitiçaria era punido com a morte [Lv 20.27]. Saul e depois dele o rei Josias deram execução a esta lei [1Sm 28.3, 9; 2Rs 23.24]. Porém Manassés a violou vergonhosamente [2Rs 21.6].
Simão, o mago, e Barjesus [Elimas] foram dois célebres magos na história apostólica [At 8.9, 11; 13.6,8].

 Judaismo


Introdução


O judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta a aparecer na história. Tem como crença principal a existência de apenas um Deus, o criador de tudo. Para os judeus, Deus fez um acordo com os hebreus, fazendo com que eles se tornassem o povo escolhido e prometendo-lhes a terra prometida.


Atualmente a fé judaica é praticada em várias regiões do mundo, porém é no estado de Israel que se concentra um grande número de praticantes.


Conhecendo a história do povo judeu


A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 a.C, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã (atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel. Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo judeu. Por volta de 1700 AC, o povo judeu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo judeu ocorre por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebe as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficam peregrinando pelo deserto, até receber um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.


Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo
Em 721 a.C começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.


No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os judeus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo judeu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.


Os livros sagrados dos judeus


A Torá ou Pentateuco, de acordo com os judeus, é considerado o livro sagrado que foi revelado diretamente por Deus. Fazem parte da Torá : Gênesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio. O Talmude é o livro que reúne muitas tradições orais e é dividido em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários.


Rituais e símbolos judaicos


Os cultos judaicos são realizados num templo chamado de sinagoga e são comandados por um sacerdote conhecido por rabino. O símbolo sagrado do judaísmo é o memorá, candelabro com sete braços. 

 



 Memorá : Candelabro Sagrado




Entre os rituais, podemos citar a circuncisão dos meninos ( aos 8 dias de vida ) e o Bar Mitzvah que representa a iniciação na vida adulta para os meninos e a Bat Mitzvah para as meninas ( aos 12 anos de idade ).


Os homens judeus usam a kippa, pequena touca, que representa o respeito a Deus no momento das orações.
Nas sinagogas, existe uma arca, que representa a ligação entre Deus e o Povo Judeu. Nesta arca são guardados os pergaminhos sagrados da Torá.


As Festas Judaicas
As datas das festas religiosas dos judeus são móveis, pois seguem um calendário lunisolar. As principais são as seguintes:


Purim - os judeus comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo rei persa Assucro.
Páscoa ( Pessach ) - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no Egito, em 1300 a.C.
Shavuót - celebra a revelação da Torá ao povo de Israel, por volta de 1300 a.C.
Rosh Hashaná - é comemorado o  Ano-Novo judaico.
Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por 25 horas seguidas para purificar o espírito.
Sucót -  refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação do cativeiro do Egito.
Chanucá - comemora-se o fim do domínio assírio e a restauração do tempo de Jerusalém.
Simchat Torá - celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.


Maçonaria


Oque é Maçonaria?


A Maçonaria trata-se de uma associação semi-secreta, difundida no mundo todo, que adota os princípios de fraternidade e da filantropia entre seus membros. Ela é considerada semi-secreta devido ao conhecimento mundial de sua existência, embora muitos aspectos permaneçam ocultos aos não membros de sua sociedade. No cotidiano os maçons se comunicam através de sinais secretos, senhas e cumprimentos especiais.

Ela é composta de homens que se iniciam através de rituais, incluindo juramentos de fidelidade e uma série de simbolismos, onde a moral, a fraternidade e a retidão são representadas pelo livro sagrado, pelo compasso e pelo quadrado.

Os Maçons são divididos e organizados em Lojas. Existem as Grandes Lojas (normalmente distribuídas por Estados) que são responsáveis pela jurisdição das menores Lojas (também chamadas de Lojas Simbólicas, distribuídas por cidades, ou em alguns casos, bairros ou comunidades). Em suma, Loja Maçônica, é o lugar ou a reunião em que se congregam os Maçons para um trabalho específico.

Para ser um maçom, o indivíduo não precisa ser de uma específica religião, raça ou segmento social. Ele precisa apenas acreditar em um ser único e supremo, do qual os Maçons chamam de "Grande Arquiteto do Universo", ou simplesmente Deus. Além disso, é preciso ser de boa índole e caráter, adorador da ordem e da justiça, em outras palavras, ser um cidadão exemplar. Um Maçom indicará o possível integrante, para seu Mestre. Esse novo integrante será investigado minuciosamente para que não haja dúvida de que é um homem íntegro. O Mestre irá analisar o pedido de ingresso, juntamente com os outros Maçons da Loja, que farão uma votação para decidirem se o novo integrante será aceito na Ordem. Após ter ingressado na sociedade, qualquer deslize moral ou das regras impostas que o integrante venha a cometer, será extinguido e o Maçom que o indicou poderá ser punido. Todo Maçom deve seguir a doutrina histórica, também chamada de Landmarks

Antes de 1893 a filiação maçônica só era facultada aos adultos do sexo masculino. Naquele ano uma Loja da França procedeu à admissão de uma mulher em seus quadros, episódio que deu origem a Lojas Maçônicas mistas, que se reuniram e formaram a ordem mista internacional "O Direito Humano". Posteriormente outras Lojas mistas foram surgindo e hoje existe até mesmo Potência Maçônica Feminina. Mas atualmente, ainda há restrição para o sexo feminino ingressar na Maçonaria. Para saber mais, veja a matéria "Grão-mestres de saia" da revista Isto É.

O aprendizado maçom está dividido por etapas. Cada etapa é desenvolvida numa Câmara própria, com seus respectivos graus. A Maçonaria universal compreende basicamente os graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre que são das Lojas Simbólicas (1º ao 3º grau). Além dela existem: Lojas de Perfeição (do 4º ao 14º grau), Capítulos (do 15º ao 18º grau), Conselhos de Kadosch (do 19º ao 30º grau), Consistórios (31º e 32º graus) e Supremo Conselho (33º grau). Para maiores detalhes de cada uma, veja o Texto Complementar "Hierarquia Maçônica".

Os ensinamentos maçônicos são ministrados através de rituais que, contém princípios de todas as "Artes Iniciáticas", como o hermetismo, a cabala, o simbolismo, além dos conceitos tradicionais sobre as cores, os números e as lendas antigas. Nos ritos maçônicos fundem-se o simbolismo das Iniciações primitivas, os ensinamentos Rosa-Cruzes dos antigos filósofos, do pitagorismo, dos templários, do judaísmo, do cristianismo, etc., daí a sua riqueza fora do comum, se comparada a outras instituições fraternas.

Há séculos, a Maçonaria sofre um certo preconceito, principalmente de algumas religiões. Isso se deve à idéia de associação misteriosa e secreta que a Maçonaria passa para os leigos. Desse modo, já foi associada à seitas satânicas, práticas macabras e até mesmo à grandes conspirações.

Segundos os próprios maçons, o objetivo da Maçonaria é fazer com que seus adeptos, sejam homens que busquem a evolução espiritual e intelectual, contribuindo com a humanidade, e ajudando seus semelhantes a também evoluírem em suas vidas. Mas para muitos, a Maçonaria continua sendo uma incógnita, assim como seus verdadeiros intuitos; transformando-se deste modo, num alvo de grande curiosidade, que continuará alimedntando a imaginação das pessoas através dos séculos.


Druidismo
O Que é Druidismo?


"Deixemos de lado os argumentos morais, complicados e subjetivos, e passemos aos assuntos objetivos e coerentes de nossa linha lógica de pensar que tão bem nos diferem..."
Os druidas formavam um grupo seleto de pesquisadores e buscadores da Verdade que se reuniam não em bosques, em baixo de árvores, ou dentro de cavernas escuras, úmidas e frias, como querem algumas mentes pouco inteligentes e muito imaginativas.
O grande problema é que aqueles que geralmente dizem "conhecer" o ensinamento druídico não se deram ao trabalho de pesquisar a fundo as obras que foram escritas a respeito deles, na verdade, não estamos falando de um povo imaginário ou lendário, que viveu em uma terra mística ou lendária, mas de um grupo real, documentado e contemporâneo aos primeiros historiadores, que os viram, tocaram e falaram com eles, portanto é muito mais difícil que inventar, por isso é muito raro encontrar obras sérias contendo as suas histórias, lendas e rituais secretos.
Os druidas se reuniam em Colégios onde desenvolviam e preservavam conhecimentos que herdaram de uma raça anterior a nossa e muito mais avançada, que possuíam o controle total do que hoje chamamos infantilmente de Energia Telúrica, e preservado pelos orientais com o nome de Feng Shui, além de compreender o poder dos elementos, e teria dito Aristóteles, mentor de Alexandre, o Grande: - "Se pudesse escolher meus exércitos. eles seriam as pedras, os ventos, o fogo os mares..." E eles dominavam claramente estas forças da natureza não por aprendizado próprio, mas por herança, e isto não é lenda, os romanos e gregos registraram seu poder.
Caius Julius Caesar, ou Júlio César, se deu ao trabalho de registrar a história de sua guerra para conquistar a Gália (Portugal, Espanha, França, Holanda; norte da Itália, Romênia) e Bretanha (Inglaterra, Irlanda, Escócia), em sua obra Comentários, nela ele conta que após várias derrotas em suas batalhas, percebeu que haviam os druidas guerreiros, onde o termo druidesa não cabe, já que após um rito específico haveria a perda de polaridade, então seria "o druida" ou "a druida", e entre estes estrategistas havia mulheres, que oficiavam ritos, conheciam e controlavam as RUNAS, guerreavam e comandavam tribos; como é o caso de Beodica, que além de rainha, era druida, e de Morgana, que chegou ao cargo de Merlin da Bretanha, em circunstâncias especiais, estes foram os estopins para a guerra entre o Império Romano expansionista patriarcal e a Céltica, um Império Dual, com igualdade de sexos, e que se expande através do conhecimento, da ordem e justiça social, como veremos, pois isso é dito não por fantasia ou outras formas fantásticas de informações comuns hoje em dia, mas de registros históricos públicos e testemunhas.
Em primeiro lugar os diferenças. o povo celtas eram os habitantes das áreas acima mencionadas mais a região Nórdica (Islândia, Noruega, Dinamarca, Finlândia e Suécia), eram segundo os romanos um povo guerreiro por natureza e segundo os gregos eles não possuíam escravos, fato impar naquela época e não haviam analfabetos, por que?
Por causa dos Druidas que eram os membros do Colégio, que eram Juizes, engenheiros, médicos professores, generais e etc...
O problema maior para os romanos foi o grau de sigilo da Ordem, e como eles conseguiam derrotar as legiões romanas? César registrou:
"...E existe um grupo de druidas que observavam e comandavam a batalha, então um grupo especial tinha a missão de matá-los, mas ao se aproximar para golpear, eles olhavam nos olhos do agressor e não diziam nada e caiam no chão sem reagir e sem expressar qualquer medo perante a morte, pois possuíam a concepção de que se encontrariam em outra vida...", tal era a certeza da reencarnação e em um conceito mais avançado conhecido como metempsicose.
As druidas deram trabalho aos romanos, pois além de guerreiras, que deram fama as Amazonas, que é um outro ramo de guerreiras-sacerdote, após a vitória Romana, criaram as Cones, e fizeram um ramo secreto conhecido como Wicca, não estes grupos de desequilibradas que não entram em igrejas e tem medo de água benta e aliás basta ver o filme real e sem fantasias "As Bruxas de Salem", que mostra que estas paranóicas nada tem a ver com as heroínas seguidoras da verdadeira Força Ying, chamada por elas de A Deusa.
E são consideradas heroínas, em segredo, e um dos motivos seria o seguinte: na Segunda Guerra elas ajudaram a impedir a invasão da Inglaterra pelos alemães, os fatos narrados pertencem a arquivos não oficiais: "...E então elas se reuniram com sua rainha em sua ilha..., localizada na Inglaterra e nas vésperas da ofensiva contra a grande Ilha, como elas a chamam, formaram um círculo com o número necessário de irmãs, e durante treze dias formaram uma força conhecida como egrégora através do cântico, cada uma não podendo largar a mão da outra, sem poder sair do círculo, para nada, as mais idosas e as menos capazes, caíam uma a uma e a medida que o círculo abria elas imediatamente davam as mãos para fechar, e uma disse: Perdemos muitas irmãs naqueles dias, mas continuaremos sempre a necessidade assim o exigir..."
Uma formula druida de limpeza de ambiente que não põe em perigo quem o faz, sem qualquer conhecimento ou verdadeira iniciação, é a seguinte:
"Para os casos de fraquezas, desânimos, depressões, choro, pesadelos:
Pegue oito espinhos de rosas vermelhas e os coloque dentro de seu perfume, então o borrife nos lugares que você queira purificar e atrair superiores presenças equilibradoras.
A formula falada é:
Um espinho quando espeta
Surpreende quem não sabia,
Ele não só provoca dor,
Ele também conduz a magia
E em nome dessa magia
Eu digo ao espinho:
"que assim seja; e assim se faça"
Esta é a fórmula falada para estes casos, mas porque o espinho?
E porque deve ser o perfume de seu uso pessoal?
Será que cada essência de magia possui uma formula falada diferente?
Entre os outros casos, a magia possui uma função dentro de um contexto, não é apenas exaltação de Ego de pessoas que não tem o que fazer, pois é na hora da necessidade que sabemos se este Conhecimento existe ou não.


Iluminismo


História do Iluminismo, o pensamento no Século das Luzes, critica ao absolutismo, pensadores iluministas, Rousseau, Montesquieu, Voltaire, Locke, Diderot e D'Alembert, idéias dos principais filósofos, filosofia e política nos séculos XVII e XVIII.

Introdução

Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.

Os ideais iluministas

Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.

Século das Luzes

A apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil.

Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero.

Os burgueses foram os principais interessados nesta Filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Uma outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas.

No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: Em primeiro lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa.

Principais filósofos iluministas

Os principais filósofos do Iluminismo foram: John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos; Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão ddo poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.
Maias



Assim como os olmecas, a civilização maia instiga uma série de questões não respondidas aos diversos paleontólogos, historiadores e antropólogos que investigam este povo pré-colombiano. Os indícios da origem da civilização maia repousam nos sítios arqueológicos da península do Iucatã, que datam entre 700 e 500 a.C. Contudo, novas pesquisas admitem uma organização mais remota, estabelecida em 1500 a.C..
Ao contrário de outras grandes civilizações, os maias não se organizaram politicamente através de uma estrutura de poder político centralizado. Em um vasto território que ia da Guatemala até a porção sul do México, observamos a presença de vários centros urbanos independentes. Entre as principais cidades integradas a esse sistema podemos destacar Piedras Negras, Palenque, Tikal, Yaxchilán, Copán, Uxmal e Labná.
O esplendor da sociedade maia é fundamentalmente explicado pelo controle e as disciplinas empregadas no desenvolvimento da agricultura. Entre os vários alimentos que integravam a dieta alimentar dos maias, podemos destacar o milho, produto de grande consumo, o cacau, o algodão e o agave. Para ampliar a vida útil de seus terrenos, os maias costumavam organizar um sistema de rotação de culturas.
O processo de organização da sociedade era bastante rígido e se orientava pela presença de três classes sociais. No topo da hierarquia encontramos os governantes, os funcionários de alto escalão e os comerciantes. Logo em seguida, temos funcionários públicos e os trabalhadores especializados. Na base da pirâmide ficavam os camponeses e trabalhadores braçais.
Os maias tiveram uma ampla gama de conhecimentos desenvolvidos no interior de sua cultura. De acordo com algumas pesquisas, eles utilizavam um sistema de contagem numérico baseado em unidades vigesimais e, assim como os olmecas, utilizavam do número “zero” na execução de operações matemáticas. Além disso, criaram um calendário bastante próximo ao sistema anual empregado pelos calendários modernos.
Um dos grandes desafios para os pesquisadores da civilização maia gira em torno da decifração do seu complexo sistema de escrita. Um dos maiores empecilhos está relacionado ao fato de que os signos empregados podem representar sons, ideias ou as duas coisas ao mesmo tempo. Além disso, indícios atestam que eles utilizavam diferentes formas de escrita para um único conceito.
A arquitetura desse povo esteve sempre muito ligada à reafirmação de seus ideais religiosos. Várias colunas, arcos e templos eram erguidos em homenagem ao grande panteão de divindades celebrado pela cultura maia. A face politeísta das crenças maias ainda era pautada pela crença na vida após a morte e na realização de sacrifícios humanos regularmente executados.
Por volta do século XIII, a sociedade maia entrou em colapso. Ainda hoje, não existe uma explicação que consiga responder a essa última questão envolvendo a trajetória dos maias. Recentemente, um grupo de pesquisadores norte-americanos passou a trabalhar com a hipótese de que a crise desta civilização esteja relacionada à ocorrência de uma violenta seca que teria se estendido por mais de dois séculos.



Os maias foram responsáveis por invenções nas mais variadas áreas do conhecimento.


Cristianismo


Fundado por Jesus de Nazaré, um judeu da Galiléia, nascido quando Roma domina a Palestina e Augusto é o imperador. Segundo a tradição, aos 30 anos Jesus reúne discípulos e apóstolos e começa anunciar a boa nova (o evangelho, em grego): a realização das profecias sobre o Messias (Cristo, em grego) e a instauração do reinado de Deus sobre o mundo a partir de Israel. Considerado blasfemo, é submetido a um processo religioso e acusado de conspirar contra César. É crucificado quando Tibério é o imperador de Roma e Pôncio Pilatos o procurador da Judéia. Cinqüenta dias após sua morte, durante a festa de Pentecostes, os discípulos anunciam que ele ressuscitara e os enviara a pregar por todo o mundo a boa nova da salvação e do perdão dos pecados. Esse é considerado o início da difusão do Cristianismo.
Doutrina cristã - A fé cristã professa que o Deus revelado a Abraão, a Moisés e aos profetas envia à Terra seu filho como messias salvador. Ele nasce numa família comum, morre, ressuscita e envia o espírito santificador (Espírito Santo) para permanecer no mundo até o fim dos tempos. A mensagem cristã se baseia no anúncio da ressurreição de Cristo, na garantia de que a salvação é oferecida a todos os homens de todos os tempos e na mensagem da fraternidade, à semelhança do amor que o próprio Deus dedica a todos os homens.
Bíblia cristã - A Bíblia é composta pelo Antigo Testamento e pelo Novo Testamento. Este é formado pelos quatro Evangelhos com relatos sobre a vida, mensagem e milagres de Jesus, escritos entre 70 e 100 d.C. e atribuídos aos discípulos Mateus, Marcos, Lucas e João; o livro dos Atos dos apóstolos (enviados, em grego); as cartas atribuídas a Paulo e a outros discípulos; e o Apocalipse, que contém visões proféticas sobre o fim dos tempos, o julgamento final e a volta de Jesus.
Apóstolos de Jesus - Simão Pedro, André, Tiago (filho de Zebedeu), João, Felipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago (filho de Alfeu), Judas Tadeu, Simão Cananeu e Judas Iscariotes (depois substituído por Matias). São escolhidos pelo próprio Jesus entre todos os seus discípulos para divulgar o evangelho pelo mundo.
Expansão do cristianismo - Os discípulos espalham-se pelas regiões do Mediterrâneo, inclusive Roma, e fundam várias comunidades. Nos três primeiros séculos, os cristãos sofrem grandes perseguições, primeiro das autoridades religiosas do judaísmo e, a partir do século 1º d.C., dos romanos. Durante o reinado dos imperadores Nero, Trajano, Marco Aurélio, Décio e Diocleciano, milhares de cristãos são mortos por se recusarem a adorar os deuses do Império e a reconhecer a divindade do imperador. Em 313 o imperador Constantino converte-se ao cristianismo, que expande-se por todo o Império. Até o século XI, duas grandes tradições convivem no interior do cristianismo: a latina, no Império Romano do Ocidente, com sede em Roma, e a bizantina, no Império romano do Oriente, com sede em Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul). Em 1054, controvérsias teológicas, entre elas a da doutrina da Santíssima Trindade, provocam a ruptura entre as igrejas do Oriente e do Ocidente, que se excomungam mutuamente. O ato só é anulado em 1965, em encontro entre o patriarca oriental Atenágoras I e o papa Paulo VI.
Igreja cristã - Desde o início o cristianismo organiza-se como igreja (do grego ekklesía, reunião), sob a autoridade dos apóstolos e dos seus sucessores. Estes nomeiam anciãos (presbíteros, em grego) para dirigir as novas comunidades. Muito cedo surgem os grupos de servidores (diáconos, em grego) para a assistência aos pobres das comunidades. Aos poucos se estrutura uma hierarquia: os reponsáveis pelas comunidades são os bispos (do grego, episcopos, supervisor) auxiliados pelos presbíteros e diáconos.
Festas cristãs - As principais festas são ligadas à vida de Jesus: os católicos celebram o Natal, nascimento de Jesus (25 de dezembro) e os ortodoxos celebram a Epifania, manifestação de Jesus a todos os povos, relacionada com a visita dos Reis Magos (6 de janeiro). A Semana Santa inclui a celebração da Eucaristia (5ª feira), a memória da morte de Jesus (6ª feira) e a festa da ressurreição ou Páscoa (domingo). O Pentecostes, celebrado 50 dias após a Páscoa, comemora a vinda do Espírito Santo. Corpus Christi ou festa do Corpo de Cristo, introduzida no século XII, celebra a presença real de Jesus na Eucaristia.
CRISTIANISMO ORTODOXO
Menos rígido nas formulações dogmáticas, valoriza a liturgia, não aceita uma centralização excessiva e é mais flexível na concepção da estrutura hierárquica da igreja. É porém menos aberto ao diálogo com a filosofia e com as ciências e mais rigoroso nas exigências morais. A partir da ruptura com a igreja ocidental, passa a chamar-se Cristianismo ortodoxo (em grego, reta opinião) e se afirma mais fiel à mensagem cristã primitiva. Os ortodoxos se desenvolvem em torno das quatro sedes antigas, chamadas de patriarcados: Jerusalém, Alexandria, Antioquia e Constantinopla. Mais tarde, são incorporados os patriarcados de Moscou (1589), de Bucareste (1925) e da Bulgária (1953), além das igrejas autônomas nacionais da Grécia, Sérvia, Geórgia, Chipre e da América do Norte. As igrejas ortodoxas reúnem mais de 170 milhões de fiéis em todo o mundo.
Liturgia do cristianismo ortodoxo - Os rituais da igreja ortodoxa são cantados, mas não se usam instrumentos musicais. Veneram-se os ícones e as relíquias dos santos, mas são proibidas imagens esculpidas, exceto o crucifixo. Os sacramentos pelos quais os fiéis entram em comunhão com Deus e entre si são os mesmos da Igreja Romana: o batismo, eucaristia, crisma (ou confirmação da fé, dado junto com o batismo), a penitência (ou confissão, dada antes da eucaristia), o matrimônio, a ordenação sacerdotal e a unção dos enfermos. Os sacramentos dados na Igreja Ortodoxa são válidos na Romana, e vice-versa. Os sacerdotes podem casar-se (antes da ordenação), mas não os monges. Os bispos são escolhidos entre os sacerdotes e monges celibatários.
CRISTIANISMO OCIDENTAL
Desenvolve-se em torno de Roma, reivindica o título de católico (do grego, universal) e o primado sobre as outras sedes do cristianismo, argumentando a primazia de Pedro no grupo dos apóstolos. Da conversão de Constantino no século IV até meados do século XVI, a história do catolicismo está intimamente associada à história do Império Romano e dos reinos em que se divide. Sua expansão também está vinculada à expansão da civilização ocidental e ao processo de dominação e aculturação de povos de outras culturas.
Organização da Igreja - A Igreja Católica estrutura-se em regiões geográficas autônomas, as dioceses, dirigidas pelos bispos, vinculados organicamente ao bispo de Roma, o papa. Desde a Idade Média, os papas são eleitos por um grupo de bispos, os cardeais. Atualmente há cerca de 120 cardeais no mundo inteiro, e João Paulo II é o 262º sucessor de Pedro, apóstolo e primeiro papa.
Expansão do cristianismo ocidental - Uma das bases de expansão do catolicismo romano são os mosteiros, comunidades de homens ou de mulheres dedicados inteiramente à oração e ao trabalho e, a partir do século XIII, os conventos de frades e freiras. No período das grandes navegações e descobrimentos, após o século XV, as ordens monásticas e religiosas exercem papel decisivo na difusão do catolicismo na Ásia e nas Américas. Calcula-se em 900 milhões o número de católicos no mundo inteiro.
Liturgia do cristianismo ocidental - Por séculos, o latim é a língua usada para as celebrações litúrgicas. Após o II Concílio do Vaticano (1962-1965) é permitido o uso das línguas locais. Além do canto, a liturgia inclui instrumentos musicais. Os sacramentos são os mesmos da igreja ortodoxa, mas a crisma e a penitência são ministrados separadamente do batismo e da eucaristia. O casamento de sacerdotes é proibido desde a Idade Média. As mulheres não são admitidas ao sacerdócio ordenado (na Igreja Ortodoxa também não).
REFORMA
No século XVI surge entre os católicos um movimento que reivindica a reaproximação da Igreja do espírito do cristianismo primitivo. A resistência da hierarquia da Igreja leva os reformadores a constituírem confissões independentes. Os principais reformadores são Martinho Lutero e João Calvino, no século XVI. A Reforma difunde-se rapidamente na Alemanha, Suíça, França, Holanda, Escócia e Escandinávia. No século XVI surge a Igreja Anglicana e, a partir do século XVII, as igrejas Batista, Metodista e Adventista. As igrejas nascidas da Reforma reúnem cerca de 450 milhões de fiéis em todo o mundo.
Doutrinas dos reformadores - Os pontos centrais da doutrina de Lutero são a justificação de Deus só pela fé e o acesso ao sacerdócio para todos os fiéis. Calvino acrescenta a doutrina da predestinação dos fiéis. As diferenças doutrinais entre os dois dão origem a duas grandes correntes: os luteranos e os calvinistas. A Reforma abole a hierarquia e institui os pastores como ministros das igrejas. As mulheres têm acesso ao ministério e os pastores podem se casar. A liturgia é simplificada e os sacramentos praticados são o batismo e a ceia.
Martinho Lutero (1483-1546) nasce em Eisleben, Alemanha, numa família camponesa. Em 1501 ingressa na Universidade de Erfurt, onde estuda artes, lógica, retórica, física e filosofia e especializa-se em matemática, metafísica e ética. Entra para o mosteiro dos eremitas agostinianos de Erfurt em 1505, torna-se sacerdote e teólogo. Denuncia as deformações da vida eclesiástica em 1517. Acusado de herege, é excomungado pelo papa Leão X e banido por Carlos V, imperador da Alemanha, em 1521. Escondido no castelo de Wartburg e apoiado por setores da nobreza, traduz para o alemão o Novo Testamento. Abandona o hábito de monge e casa-se com a ex-freira Catarina von Bora, em 1525.
João Calvino (1509-1564) nasce em Noyon, França, filho de um secretário do bispado de Noyon. Em 1523 ingressa na Universidade de Paris, estuda latim, filosofia e dialética. Forma-se em direito e, em 1532, publica Dois livros sobre a clemência ao imperador Nero, obra que assinala sua adesão à Reforma. Em 1535, já é considerado chefe do protestantismo francês. Perseguido pelas autoridades católicas refugia-se em Genebra. Organiza uma nova igreja, com pastores eleitos pelo povo, e o Colégio Genebra, que se torna um dos centros universitários mais famosos da Europa.
Reforma na Inglaterra - Começa em 1534 com o rompimento do rei da Inglaterra, Henrique VIII, com a Igreja Católica. O rei passa a ser o chefe supremo da Igreja Anglicana ou Episcopal e o seu líder espiritual é o arcebispo de Canterbury. Da Inglaterra, difunde-se para as colônias, especialmente na América do Norte. As igrejas Católica e Anglicana são semelhantes quanto à profissão de fé, a liturgia e os sacramentos, mas a igreja episcopal não reconhece a autoridade do papa e admite mulheres como sacerdotes. A primeira mulher a exercer o ministério episcopal é a reverenda Barbara Harris, da diocese de Massachusetts (EUA), consagrada em 1989.
Pentecostalismo - Surge em 1906 no interior das igrejas reformadas dos EUA e difunde-se rapidamente pelos países do Terceiro Mundo. Os primeiros missionários do pentecostalismo chegam ao Brasil em 1910 e rapidamente conquistam grande número de fiéis. As igrejas pentecostais são as que mais crescem na América Latina. Dão ênfase à pregação do Evangelho, às orações coletivas, feitas em voz alta por todos os fiéis; aos rituais de exorcismos e de curas, realizados em grandes concentrações públicas. A seita mais difundida no Brasil é a Igreja Universal do Reino de Deus.
Celtas

 A cultura celta influenciou várias das civilizações que se fixaram no território europeu.


Os celtas integram uma das mais ricas civilizações do mundo antigo. As origens desta civilização remontam ao processo de desenvolvimento da Idade do Ferro, quando estes teriam sido os responsáveis pela introdução do manuseio do ferro e da metalurgia no continente europeu. De fato, o reconhecimento do povo celta pode se definir tanto pela partilha de uma cultura material específica, quanto pelo uso da língua céltica.
Não compondo uma civilização coesa, os celtas se subdividiram em diferentes povos entre os quais podemos destacar os belgas, gauleses, bretões, escotos, batavos, eburões, gálatas, caledônios e trinovantes. Durante o desenvolvimento do Império Romano, vários desses povos foram responsáveis pela nomeação de algumas províncias que compunham os gigantescos domínios romanos.
Do ponto de vista econômico, podemos observar que os celtas estabeleceram contato comercial com diferentes civilizações da Antiguidade. Por volta do século VI a.C., a relação com povos estrangeiros pode ser comprovada pela existência de elementos materiais de origem etrusca e chinesa em regiões tipicamente dominadas pelas populações célticas.
Por volta do século V a.C., os celtas passaram a ocupar outras regiões que extrapolavam os limites dos rios Ródano, Danúbio e Sanoa. A presença de alguns armamentos e carros de guerra atesta o processo de conquista de terras localizadas ao sul da Europa. Após se estenderem em outras regiões europeias, os celtas foram paulatinamente combatidos pelas crescentes forças do Exército Romano.
A sociedade céltica era costumeiramente organizada através de clãs, onde várias famílias dividiam as terras férteis, mas preservavam a propriedade das cabeças de gado. A hierarquia mais ampla da sociedade céltica era composta pela classe nobiliárquica, os homens livres, servos, artesãos e escravos. Além disso, é importante destacar que os sacerdotes, conhecidos como druidas, detinham grande prestígio e influência.
A religiosidade dos celtas era marcada por uma série de divindades que possuíam poderes únicos ou tinham a capacidade de representar algum elemento da natureza ou animal. Com o passar do tempo, alguns mitos e deuses foram incorporados pelo paganismo romano e, até mesmo, na trajetória de alguns santos cristãos. Atualmente, a Irlanda é o país onde se encontram vários vestígios da cultura céltica.

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